Por: CLAUDIO PINTO
28/09/2024
11:29:28
COMO PENSAR NA ITÁLIA E NÃO LEMBRAR DE UM BOM VINHO E UMA BOA MASSA?
Margherita ou Muzzarela: vai bem com um branco italiano (Orvieto) ou um Chardonnay preferencialmente sem passagem em barrica. Para os tintos prefira um Sangiovese di Toscana, um Merlot jovem ou um Carménère também sem passagem em barrica.
Calabresa ou Portuguesa: pela intensidade e textura dos embutidos, os vinhos tintos de médio corpo vão ser os bons companheiros. Algumas opções: Chianti Classico, um Shiraz ou um Tempranillo.
Cogumelos ou Funghi: neste caso se for champignon (de conserva) sugiro um branco aromático (Viognier ou Torrontés) ou um tinto leve de boa acidez (Pinot Noir ou Gamay). Se for de Funghi Sec prefira um Syrah do sul da França ou um Cotes du Rhone.
No caso das massas o que determinará a escolha do vinho serão os molhos:
Bechamel ou Queijos: vinhos brancos mediamente encorpados, como Chardonnay (com passagem em barrica) ou Riesling.
Base de Tomate: devido à acidez presente no tomate, o ideal é a harmonização com tintos leves e de boa acidez como um Chianti ou Montepulciano D’Abruzzo.
Bolognese ou All’arrabiata: molhos picantes e fortes vão bem com os tintos mais robustos, como um Cabernet Sauvignon, um Rosso di Montalcino ou um Bordeaux Superieur.
Por fim os Risotos:
Frutos do Mar: vinhos brancos com pouca ou sem passagem em barrica, como Chardonnay, Albariño ou Viognier.
Funghi: por sua textura terrosa podemos usar um branco potente, como um Chardonnay da Borgonha ou um tinto como o Cotes du Rhone.
Trufas: com aroma bem marcante, sugiro um vinho do Piemonte como o Langhe ou um vinho do Dão que seja reserva.
Amante da cozinha italiana que sou, já provei estas combinações e adorei, mas como falei na primeira coluna, a harmonização é a sinergia entre técnica e gosto de cada um. Até a próxima!